Quero ser astrônomo(a): Perguntas frequentes sobre a carreira
Afinal... Por que estudar astronomia?
Mas na prática hoje em dia, pra que serve a astronomia?
Qual o panorama da astronomia brasileira?
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http://astro.if.ufrgs.br/hist/node3.htm -
http://revistaplaneta.terra.com.br/secao/entrevista/quotvivemos-a-idade-de-ouro-da-astronomiaquot -
https://www.eso.org/public/brazil/announcements/ann18015/?lang
Moro no Brasil, onde posso estudar para me formar um astrônomo profissional?
No Brasil, muitos dos pesquisadores em astronomia e astrofísica fizeram bacharelado em física e depois a pós-graduação (que são mestrado e doutorado) em alguma área da astronomia. Mas existem também os que cursam diretamente a graduação em astronomia, o que traz alguma vantagem na questão de contato prévio e conhecimentos específicos da área.
Resumindo, não há obrigatoriedade de cursar astronomia já na graduação para se tornar um astrônomo profissional, apesar desse caminho propiciar um contato com astronomia desde o início.
As instituições que oferecem o curso superior (graduação) em astronomia no Brasil são:
Tipo de curso: Bacharelado em astronomia com possível ênfase em astrofísica, computação, instrumentação, matemática ou divulgação científica.
Acesse:
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USP, Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas
Tipo de curso: Bacharelado em astronomia.
Acesse:
Tipo de curso: Bacharelado em
física com habilitação em astronomia.
Acesse:
Tipo de curso: Bacharelado em física com habilitação em astrofísica.
Acesse:
Quanto um astrônomo recebe no Brasil?
>> Atualizado em maio de 2018
》Durante o mestrado - entre R$1.500,00 e R$2110,20
》Durante o doutorado - entre R$2.200,00 e R$ 3.626,10
》Durante um pós-doutorado - entre ~R$4.000,00 e ~R$7.000,00
Concurso público, carteira assinada, direitos trabalhistas e estabilidade do servidor público, estando no Brasil - a partir de ~R$ 6.000,00.
Após o ingresso como professor-pesquisador, conforme os anos passam é possível aumentar o salário através do plano de carreira (algo bastante comum em cargos públicos). Para se ter uma ideia dos valores, é possível pesquisar no portal da transparência ( http://www.portaldatransparencia.gov.br/) o nome de algum astrônomo que você conheça. Abaixo alguns exemplos retirados de lá (salário líquido, já descontados os impostos).
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Profissional A (concursado em 1987): R$8.997,22 -
Profissional B (concursado em 1990): R$6.960,94 -
Profissional C (concursado em 1990): R$12.038,19 -
Profissional C (concursado em 2004): R$8.371,44 -
Profissional D (concursado em 2007): R$7.169,34 -
Profissional E (concursado em 2008): R$6.688,07 -
Profissional F (concursado em 2011): R$6.351,70
Quanto mais ativo academicamente o profissional, mais ele encorpa o seu currículo e ganha poder de pleitear junto a instituição a ascensão de categoria e os reajustes salariais. Como é possível perceber pelos salários acima, profissionais que entraram no mesmo ano possuem salários diferentes. Isso acontece porque eles estão em categorias de tipos de professores-pesquisadores diferentes. Nem todos fazem a ascensão, pelos mais variados motivos - pessoais ou não.
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"Todo astrônomo profissional tem que seguir carreira acadêmica?" -
"Pra ser astrônomo tenho que me teornar funcionário público?"
Todo astrônomo profissional tem que seguir carreira acadêmica?
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Empresas privadas como a Embratel. -
Também é possível trabalhar com divulgação científica em museus como o MAST, planetários (como o do Rio de Janeiro, o de Duque de Caxias e o de São Paulo). -
Escolas particulares dando aula de astronomia, física e matemática. -
Escolas públicas (através de concurso, se for licenciado). -
Fazer concursos públicos em outras áreas (àqueles que não desejam continuar na área de astronomia, mas aproveitam frutiferamente os conhecimentos adquiridos na formação) como IBGE, Petrobrás, etc. -
Ser contratados por empresas privadas para trabalhar em outra área, como o exemplo do Marcelo Ferreira que é doutor em astrofísica e hoje trabalha para o Trivago como cientista de dados.
Pra ser astrônomo tenho que me tornar funcionário público?
Não necessariamente. A maioria dos astrônomos trabalham com pesquisa e também são professores de graduação ou pós-graduação, mas não obrigatoriamente esse caminho precisa ser seguido numa instituição pública. Existem universidades e empresas privadas que contratam astrônomos, por exemplo:
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A Embratel para colocar e manter satélites em órbita -
Universidades privadas como: Mackenzie, Universidade Cruzeiro do Sul, UniVap e PUC-RS, entre outras.
É necessário ir para o exterior para estudar astronomia?
É possível ficar no Brasil durante toda formação (graduação, mestrado e doutorado) bem como estabelecer plenamente uma carreira sólida estando no Brasil. Nosso país oferece todos os cursos necessários e os astrônomos podem trabalhar nas nossas universidades, institutos de pesquisas e planetários, museus e empresas privadas.
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http://www.capes.gov.br/component/tags/tag/mestrado-sanduiche -
http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-exterior/programa-de-doutorado-sanduiche-no-exterior-pdse -
https://viacarreira.com/doutorado-sanduiche-capes-225208/ -
http://www.fapesp.br/6557 -
http://www.cienciasemfronteiras.gov.br/web/csf/pos-graduacao-doutorado
Quais os idiomas um astrônomo brasileiro precisa saber?
Os profissionais em astronomia no Brasil precisam saber bem o português e o inglês. Muitos textos, livros e praticamente todos os artigos de revistas científicas são publicados em inglês, e por isso, para estudar e se manter atualizado do que acontece nas pesquisas e mesmo ter seu trabalho publicado é preciso saber se comunicar eficientemente em inglês.
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Para ler mais sobre o Idioma Sem Fronteiras (curso on-line e curso presencial): http://isf.mec.gov.br/
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Curso de inglês gratuito na faculdade de Letras da UFRJ (se você estudar em outra universidade, procure saber se não existe algo parecido): https://www.clacufrj.org/
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80 dias para aprender inglês sozinho: https://www.inglesnapontadalingua.com.br/2016/02/101-dicas-para-aprender-ingles-sozinho.html -
Canais interessantes no YouTube:

Quais são as áreas de trabalho na astronomia?
De acordo com Andrea da Costa Greff do Centro de Divulgação da Astronomia (USP):
"A astronomia é uma Ciência que se abre em um leque de categorias que se complementam pela física, química, biologia, história, entre tantas outras grandes ciências da humanidade. Por isso, com o decorrer do tempo houve a necessidade de subdividi-la para que houvesse uma melhor organização da pesquisa em cada área específica.
Essa subdivisão pode ser feita de acordo com alguns critérios que delimitam cada área. O primeiro desses critérios a serem considerados se refere à maneira de estudar e interpretar os dados astronômicos, podendo ser observacional, que trabalha com a obtenção de dados de diversos fenômenos astronômicos utilizando variados métodos, ou teórica, que cria e testa teorias e modelos que tentam explicar observações e prever novos resultados. Outro critério utilizado é referente à região do universo a ser explorada, abordada, e assim, consequentemente, os problemas por resolver se encaixam dentro da subdivisão referente à região estudada. Um último critério, já específico da astronomia observacional, é a divisão por áreas de acordo com a forma de obtenção dos dados astronômicos, isso com relação à freqüência da energia captada, ou seja, a região do espectro eletromagnético representado, além das altas energias, como raios cósmicos e ondas gravitacionais, que são tecnologias recentes.
Com base nos critérios utilizados, é possível obter uma classificação generalizada da astronomia, como representado abaixo:
Astronomia observacional (Áreas divididas de acordo com a região do espectro eletromagnético utilizado para captar imagens do Universo)
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Astronomia de raios gama
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Astronomia de raios-x
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Astonomia ultravioleta
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Astronomia óptica
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Astronomia infravermelha
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Radioastronomia
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Astrometria e mecânica celestial
Astronomia observacional e teórica
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Cosmologia - origem dos raios cósmicos, relatividade geral e cosmologia física
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Astronomia extragaláctica - estrutura em grande escala da matéria no universo
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Astronomia galáctica - formação e evolução de galáxias
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Astronomia estelar - dinâmica e evolução estelar
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Ciência planetária - dinâmica e evolução planetária
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Astronomia solar - dinâmica e evolução solar
Campos interdisciplinares
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Astronáutica
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Astroquímica e cosmoquímica
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Astrobiologia
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Arqueoastronomia
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GREFF, Andrea da Costa. Os Campos de Pesquisa da Astronomia. São Carlos: USP, 9 jan. 2010. Palestra ministrada na Sessão Astronomia do CDCC-CDA.
É necessário gostar de matemática e física pra cursar astronomia?
Para estudar profissionalmente a astronomia é preciso entender o funcionamento de algumas leis da natureza e a forma que o ser humano encontrou pra "ler" essas leis foi através da física e da matemática. Elas são ferramentas pro nosso entendimento do Universo.
Os astrônomos trabalham todas as noites num telescópio?
Aquela imagem do astrônomo que passa suas noites com o olho grudado na pontinha do telescópio é bastante romântica, mas não corresponde a realidade da astronomia profissional moderna.
Qual a diferença entre planetário, observatório e telescópio?
A confusão entre planetário e observatórios astrônomicos é bastante comum. Também, pudera, ambos são relacionados a astronomia e ambos costumam ter aquele aspecto arredondado de cúpula quando vistos de fora. Mas os dois tipos de construção abrigam eventos com objetivos bastante diferentes, vamos falar um pouquinho sobre isso.
Como é o mercado de trabalho? Vou ter emprego quando me formar?
Existe desemprego em massa na astronomia?
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Se a pergunta se refere a terminar a graduação:
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Se a pergunta se refere a terminar o doutorado:
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Se a pergunta refere-se a alguém que não pretende seguir a carreira acadêmica:
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Vou ficar rico fazendo astronomia?
É possível fazer faculdade de astronomia e ter um emprego ao mesmo tempo?
Essa é uma outra questão bastante comum. Muitas pessoas que já tem uma vida razoavelmente estruturada com emprego e família têm o desejo de mudar de área e realizar o sonho de cursar astronomia.
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Turmas de Física I: https://goo.gl/DvhsbS -
Turmas de Cálculos: https://goo.gl/wdj7FN -
Turmas de matérias mais avançadas: https://goo.gl/n6nZ8B
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Muito provavelmente o seu emprego terá que ter horário flexível. Se ele exige que você esteja presente no horário comercial, isso pode dificultar bastante as coisas, porque algumas disciplinas da faculdade terão horários fixos não negociáveis (muitas, não todas). Você vai ter que adiar as disciplinas de algum horário, manhã ou tarde, e levar mais tempo para se formar, mas não veja isso como um impedimento. -
Há de se ter em mente que não será exatamente uma tarefa fácil conciliar emprego e a faculdade de astronomia porque o curso em si exige bastante dedicação e horas de estudo extra-classe, além de trabalho em Iniciação Científica e Extensão (nos períodos mais adiante). -
Não veja isso como uma barreira intransponível. As universidades oferecem bolsas de Iniciação Científica, Extensão e outras modalidades como ajuda de custo. Os valores costumam ser bem baixos (de R$ 400,00 a R$ 700,00), mas ainda assim é algo válido. -
Esta talvez seja a oportunidade de realmente mudar de vida, deixar pra trás uma rotina insatisfatória e ir correr atrás de um sonho. Você TALVEZ possa conseguir um novo emprego com horários mais flexíveis, home office, outras fontes de renda (dar aulas particulares, por exemplo) até conseguir se estabilizar de forma mais consistente. Sabemos que não será fácil e não adianta também pular de cabeça sem ter o pé no chão, mas se sua estrutura familiar te permite fazer essa escolha, vá em frente.
Se eu fizer astronomia no Brasil eu posso ir trabalhar na NASA?
Sim! Muitos brasileiros e formados no Brasil trabalham na NASA. Temos alguns nomes bastante famosos como a Dra. Duília de Mello e o Dr. Ivair Gontijo que são uma astrônoma e um físico, respectivamente.
Tem muitas mulheres na astronomia? Ou é um ambiente majoritariamente masculino?
De acordo com a profa. Sueli Viegas¹ (IAG/USP):
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https://motherboard.vice.com/pt_br/article/wjqqpx/aprendizado-de-maquina-revelou-o-sexismo-na-astronomia -
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/02/24/ciencia/1487948035_323512.html -
https://www.elsevier.com/research-intelligence/campaigns/gender-17 -
https://cientistasfeministas.wordpress.com/2018/02/09/fulano-et-al-na-verdade-e-mulher-ciencia-genero-e-producao-cientifica/ -
http://www.feminismos.neim.ufba.br/index.php/revista/article/viewFile/129/131 -
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/samuel/40231/estereotipos+de+genero+explicam+baixa+participacao+de+mulheres+em+certas+areas+da+ciencia+conclui+estudo.shtml -
http://minasfazciencia.com.br/2017/05/04/dicas-de-livros-sobre-mulheres-cientistas/ -
https://www.if.ufrgs.br/cbrito/publicacoesGenero/dados_CNPq_2016_vf.pdf -
https://www.pesquisa-unificada.com/pesquisas/ci%C3%AAncia-e-tecnologia-para-mulheres/mulheres-na-astronomia/ -
https://www.parentinscience.com/sobre-o-parent-in-science -
https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2016/11/1835995-mulheres-sao-menos-de-20-nos-cursos-de-ciencias-exatas-da-usp.shtml
Pra que serve o orientador acadêmico? Que obrigações eu tenho com ele(a)?
O orientador acadêmico é o professor que irá te ajudar (é o que se espera) a tomar decisões sobre a carreira, dar conselhos e também é ele(a) que dará autorização (ou não) nas disciplinas que você quiser fazer.
Em todo início de período fazemos o PEDIDO de inscrição de disciplinase este pedido vai para o nosso orientador que aceitará ou não as disciplinas que você pediu inscrição. O ideal é que SEMPRE ANTES de fazer a inscrição você converse com o seu orientador sobre os planos do período.
O orientador acadêmico costuma ser sorteado logo quando o aluno é matriculado. Caso o aluno não sinta afinidade com o professor sorteado, ele poderá pedir discretamente na secretaria que seu orientador seja mudado.
Quando o aluno começa a fazer Iniciação Científica (IC) o orientador também pode mudar. Se o professor escolhido para fazer IC for o mesmo que ele já tem como orientador, nada muda.
Se o aluno se interessar por fazer IC numa área que não é a mesma do seu orientador (por exemplo, o orientador trabalha com astrofísica extragaláctica, mas o aluno gostaria de trabalhar com astrofísica estelar) o aluno procurará o professor desta nova área com o qual gostaria de trabalhar - peça conselhos aos seus veteranos - e ao iniciar a IC, automaticamente sua orientação acadêmica mudará para este novo professor da sua área escolhida.
O que é a reunião anual da SAB (Sociedade Astronômica Brasileira)? A partir de quando eu posso ir?
A reunião da SAB acontece uma vez por ano e cada ano (geralmente) numa cidade diferente.
Esta reunião é um congresso nacional e muita gente da astronomia participa, desde alunos de graduação até os pesquisadores mais famosos. Há apresentações de trabalho em palestras e em pôsters. Acontece também uma assembleia, que é uma reunião "administrativa", onde discute-se questões importantes para a comunidade astronômica, apresenta-se novos membros da SAB, etc.
As reuniões anuais da SAB são excelentes oportunidades pra conhecer pessoas, fazer amizades e contatos profissionais, além de já dar ao aluno uma ideia de como acontecem os congressos de ciência. Costuma-se começar a frequentar a SAB quando se tem um trabalho de Iniciação Científica em andamento, mas nada impede de ir antes.
Acesse o site da SAB para ver mais: http://www.sab-astro.org.br/
Quais as diferenças entre astronomia profissional e astronomia amadora?
O profissional em astronomia dedica sua vida a esta ciência e tira dela o seu sustento, quando o valor da remuneração pelo seu trabalho já possibilita isso. Tem uma longa formação, geralmente fazendo graduação e pós-graduação em astronomia e dedida a maior parte do seu tempo e esforço nessa jornada. Não é um caminho fácil nem cheio de flores, porém, existem muitas recompensas se esta é a real vontade de realização profissional.
Costa, J. R. V. Carreira de astrônomo. Astronomia no Zênite, ago 2008.
Qual curso é mais difícil? O da UFRJ, USP, UFS ou UFRGS?
Ao compararmos as grades horárias dos cursos de astronomia (e também os de física) no Brasil, podemos ter uma falsa impressão que um ou outro é "muito mais puxado" por conta da quantidade de créditos atribuídos às disciplinas. (Veja o tópico "Moro no Brasil, onde posso estudar para me formar astrônomo?")
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A física experimental da UFRJ conta apenas 1 crédito, mas são 2 horas de aula por semana, carga horária total de 30 horas-aula. -
Cálculo 1 tem 6 créditos e são 6 horas de aulas por semana, carga horária total de 90 horas-aula)
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A primeira é que a quantidade de créditos não diz muito sobre a quantidade de horas-aula, universalmente falando. Imagino que cada universidade tenha sua própria lógica nesse cálculo de "quanto cada crédito vale o quê", então não faria sentido comparar duas grades de disciplinas em duas universidades diferentes apenas pela quantidade de créditos. Digo, não dá pra dizer que curso X é mais pesado/difícil que o curso Z porque a grade de X tem YY mais créditos que a grade do Z. Isso acontece inclusive nas pós-graduações também. Exemplo, no mestrado no OV/UFRJ você tem que fazer 24 créditos divididos em 6 disciplinas enquanto no IAG/USP você tem que cumprir 44 créditos divididas em apenas 4 disciplinas. Isso quer dizer que um mestrado é mais difícil que o outro? Não. -
A segunda é que, mesmo sabendo a quantidade de horas-aula, tem-se que ponderar também a 'dificuldade' das matérias, o quanto ela te exige fora da sala de aula, quantas horas você precisa dedicar além da aula pra conseguir, pelo menos, passar na matéria. Algumas disciplinas tem uma proporção da quantidade estudo fora da sala para quantidade de horas-aula muito grande. Como por exemplo, pra cada hora de aula de física, dedicar extra-classe umas 5-6 horas de estudo da matéria em casa.
Eu posso fazer licenciatura (em física, matemática, etc) para depois entrar na pós-graduação em astronomia? Ou só bacharelado?
Há diversas pessoas que fizeram esse caminho e conseguiram seguir adiante na formação, sem grandes problemas e estão muito bem hoje. Ter feito licenciatura não é impedimento. Pode ser que você tenha que estudar algumas coisas bastante novas nas disciplinas de pós-graduação ou mesmo pra sua pesquisa (afinal, você estaria vindo de outra área) mas nada que te impeça de seguir adiante. Se você fizer a prova de mestrado (geralmente com conteúdos de física e matemática), conseguir uma nota boa, tiver um orientador que trabalhe no que você quer e esteja disposto a te receber naquele instituto, você pode perfeitamente conseguir uma vaga no programa de pós-graduação. Só aconselho que leia com antecedência os editais da instituição que você desejar ir e o céu é o limite.
Tem alguma sugestão, crítica, correção ou pergunta não respondida aqui? Por favor, entre em contato.
Podemos melhorar a consistência e completeza dessa FAQ com a sua ajuda :D